O que já era vergonhoso se transformou em escândalo! A Educafro Brasil, uma das maiores organizações antirracistas do país, acaba de explodir uma verdadeira bomba nos bastidores do futebol sul-americano ao mover uma ação civil pública devastadora contra CBF e Conmebol. O motivo? Conivência e omissão criminosa diante do racismo escancarado que assombra os gramados!
A ONG exige R$ 750 milhões de indenização — isso mesmo, setecentos e cinquenta milhões de reais! — por danos morais coletivos à comunidade negra, acusando as duas entidades de fingirem que não veem a epidemia de racismo que corrói o futebol.
A gota d’água foi o caso revoltante de Luighi Hanri Sousa Santos, jogador sub-20 do Palmeiras, humilhado ao vivo por um torcedor do Cerro Porteño que o comparou a um macaco nas arquibancadas do estádio Gunther Vogel, no Paraguai. A “punição” da Conmebol? Uma mísera multa de US$ 50 mil e meia dúzia de jogos com portões fechados. Uma piada de mau gosto com a luta antirracista!
E como se já não bastasse a omissão, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, ainda debochou do bom senso ao afirmar: “Uma Libertadores sem brasileiros é como Tarzan sem Chita. Impossível.” A frase foi duramente criticada por reforçar estereótipos racistas e deixar claro que, na cúpula da Conmebol, o racismo é tratado com piadas e gracejos.
Para o diretor da Educafro, Frei David Santos OFM, não resta dúvida: “A CBF é omissa. Ela fecha os olhos, cruza os braços e se torna cúmplice dos absurdos promovidos pela Conmebol. O racismo no futebol é sistemático, recorrente e tolerado.”
A ação da Educafro é um verdadeiro soco na mesa, um recado claro de que a era da impunidade precisa acabar. Chega de discursos bonitos e campanhas vazias. É hora de responsabilizar quem finge não ver o racismo, de cima até embaixo da hierarquia do futebol.